segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Distribuiçao de Energia pelas Concessionarias

            
                       Distribuição de Energia Eletrica pelas
                            Concessionárias.

  • Trasmissão:
   O sistema de transmissão brasileiro, com tensão nominal acima de 230 kV, é denominado Rede Básica de Transmissão. O papel da Rede Básica é garantir a integração entre fontes remotas de energia aos centros de carga, representados pelas subestações terminais para atendimento as distribuidoras ou atendimento direto a grandes clientes.
   Além disso, a Rede Básica é fundamental para a operação energética do sistema, posto que estabelece a integração elétrica entre diferentes bacias hidrográficas ou entre regiões do país. Permite, desse modo, constantes intercâmbios energéticos que objetivam otimizar os custos de operação do parque gerador (operação em complementação térmica), através do deslocamento de geração térmica de alto custo por geração hidráulica. O Brasil possui aproximadamente 100 mil km de Rede Básica de transmissão ligado ao SIN (Sistema Interligado Nacional) – (Fonte: EPE - Plano decenal 2012-2021).
  • Subestação:

Definição: Uma subestação é uma instalação elétrica de alta potência, contendo equipamentos para transmissão e distribuição de energia eletrica, além de equipamentos de proteção e controle.

Funcionamento:Funciona como ponto de controle e transferência em um sistema de transmissão de energia, direcionando e controlando o fluxo energetio, transformando os níveis de  tensão e funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais.
   Durante o percurso entre as usinas e as cidades, a eletricidade passa por diversas subestações, onde aparelhos chamados transformadores aumentam ou diminuem a sua tensão. Ao elevar a tensão elétrica no início da transmissão, os transformadores evitam a perda excessiva de energia ao longo do percurso. Ao rebaixarem a tensão elétrica perto dos centros urbanos, permitem a distribuição da energia por toda a cidade.

Obs.:Apesar de mais baixa, a tensão utilizada nas redes de distribuição ainda não está adequada para o consumo residencial imediato. Por isso, se faz necessária a instalação de transformadores menores, instalados nos postes das ruas, para reduzir ainda mais a tensão que vai para as residências, estabelecimentos comerciais e outros locais de consumo.
   É importante lembrar que o fornecimento de energia elétrica no Brasil é feito por meio de um grande e complexo sistema de subestações e linhas de transmissão, interligadas às várias usinas de diversas empresas. Assim, uma cidade não recebe energia gerada por uma única usina, mas por diversas usinas - hidrelétricas, termelétricas ou nucleares - que constituem o chamado Sistema Interligado Nacional (SIN).
  • Distribuição:
Contextualizando...
    Até meados da década de 1990, o setor de distribuição de energia elétrica no Brasil era explorado em sua quase totalidade por empresas estatais. Nos dias de hoje, após diversos processos licitatórios, é bastante fragmentado, operando com 64 distribuidoras em todo território nacional (sendo 67% empresas privadas, 33% privatizadas).
    Atualmente, as distribuidoras só podem oferecer serviços a seus clientes cativos dentro das respectivas áreas de concessão, sob condições e tarifas reguladas pela ANEEL. Dessa forma, se a distribuidora decidir por praticar algum desconto no valor da tarifa regulada, deve ser levado em consideração o princípio da isonomia. 
   Em 2011, o segmento de distribuição de energia elétrica no Brasil demandou 433.034 GWh, dos quais 26% foram para clientes residenciais, 42% para clientes industriais, 17% para clientes comerciais e 15% para outros tipos de clientes. O número total de clientes residenciais, em 31 de dezembro de 2011, era de aproximadamente 70 milhões.
Fonte: Anuário estatístico de energia elétrica 2012 fornecido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
  • Tarifas de Distribuição de Energia Elétrica
   O mecanismo de controle tarifário foi, historicamente, uma forma de incentivar a substituição de outras fontes de energia pela hidrelétrica. No entanto, as altas taxas de juros e o uso das tarifas como instrumento de controle inflacionário, iniciado na década de 80, reduziram o incentivo a investir em geração, aumentando a possibilidade de um racionamento.
   Após a criação da ANEEL, em 1997, a agência passou a regular as tarifas praticadas pelas distribuidoras, tendo por base o contrato de concessão que estabelece, dentre outros, as tarifas a serem praticadas e os respectivos critérios de reajuste/revisão. Nesse ambiente regulatório, a tarifa é diferenciada de acordo com o tipo de consumidor (classe de consumo) e a tensão do fornecimento (grupo/subgrupo).
  A estrutura da tarifa de distribuição é composta por custos de compra de energia, distribuição, transmissão, tributos, encargos setoriais e sociais. Destaca-se que a distribuidora é o agente que arrecada e repassa estes custos para todos os setores.
  • Reajustes e Revisões Tarifárias
   As tarifas de energia elétrica (uso da rede e fornecimento) são reajustadas anualmente pela ANEEL (reajuste periódico anual), revistas periodicamente (revisão tarifária periódica) a cada 3, 4 ou 5  anos, dependendo do contrato de concessão. Os valores podem ser revistos em caráter extraordinário (revisão tarifária extraordinária).
  A ANEEL divide a receita das distribuidoras em duas parcelas correspondentes aos seguintes custos: (i) custos não gerenciáveis pela distribuidora, chamados custos da Parcela A; e (ii) custos gerenciáveis pela distribuidora, ou custos da Parcela B.
  •   Os custos da Parcela A compreende os seguintes itens:
  1. custos de aquisição de energia elétrica obtidos dos leilões públicos promovidos pela ANEEL;
  2.  custos de aquisição de energia elétrica de Itaipu Binacional; 
  3. custos de aquisição de energia elétrica em Contratos Bilaterais; custos referentes aos encargos de conexão e uso dos sistemas de transmissão e distribuição e encargos setoriais.
  •   A Parcela B compreende os seguintes itens:
  1. os custos sob o controle das concessionárias, tais como os custos de capital e 
  2. os custos de operação e manutenção. 
  3. Os  custos operacionais são os mais relevantes.
Obs.: A cada reajuste, a Parcela B é obtida como resultado da subtração da Parcela A da receita total auferida no período de referência, que é definido como o período transcorrido entre o último reajuste e o que está em processamento, ou seja, a Parcela B é obtida residualmente. 
  
  •  Concessionários de distribuiçao de energia elétrica no Brasil:
 Referencias: http://www.aneel.gov.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário